“E se…”, Ep.19 – O Hospital Adiado

O HOSPITAL ADIADO
O Hospital da Compaixão em Miranda do Corvo é algo que me deixa perplexo. Custou 7 milhões de euros, foi construído com dinheiro da Fundação ADFP e uma pequena parte da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. Está pronto a funcionar. Tem equipamento do mais avançado que existe. Mas não tem autorização para abrir, nem o SNS responde sobre os necessários protocolos que permitam que o hospital preste serviço numa região de interior. Ainda esta semana o Governo apresentou uma pacote de quase 500 milhões de euros para atrair pessoas para o interior, prometendo incentivos de quase 5 mil euros por pessoa. Pois aqui está uma medida bem mais simples e mais barata: baste permite que bara o Hospital da Compaixão. De certeza que vai atrair mais gente para o interior, pois essas pessoas vão sentir-se mais apoiadas e seguras nessa complicada decisão de mudar para o interior.

O “E se…” é um programa que faço para o COIMBRA CANAL com a realização de Rijo Madeira 🙂

Workshop sobre Indústria 4.0 na FCTUC

Durante o Workshop em Indústria 4.0 organizado na Universidade de Coimbra, com a participação da Indústria e da Academia. Esta é uma área estratégica para a UC, bem identificada pela sua unidade UC Business. Na foto, o painel final com Marco Reis (Engenharia Química, organizador), Enrique Del Castillo (Penn State University, USA) e César Toscano (INESC TEC).

FCTUC – Universidade de Coimbra – UC Business

Fotos: apresentação do livro “Automação e Controlo Industrial” na Bertrand

No passado dia 16 de Maio foi apresentado na Bertrand (Contro Comercial Alma, Coimbra) o meu mais recente livro: “Automação e Controlo Industrial – Indústria 4.0“. A sessão, que contou com a presença de Reitor da Universidade de Coimbra (Amilcar Falcão), Vice-Reitor para Empreendedorismo (Luís Silva), Diretor de Automação da Siemens (António Mira), a Professora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (Ana Lehmann) e o responsável da editora Lidel (Frederico Annes). A sessão contou ainda com a presença do Grupo de Bandolins da Casa Museu Fernando Namora (Condeixa).

Presença no Prós e Contras, RTP1

A Marcha Lenta da Ferrovia
Estive hoje no Prós e Contras da RTP onde tentei, de novo, ser claro e direto. E onde testemunhei, também de novo, um discurso redondo, sem objetivos e sem metas de um país que não planeia, não faz e não sabe para onde quer ir. Aflige-me a falta de planeamento e de capacidade de execução (com um secretário de estado a dizer que é natural haver falhas de planeamento), mas aflige-me ainda mais o desinteresse pelo interior do país, pela coesão nacional e pelo futuro.

Espero que tenha sido útil.

Link aqui: https://www.rtp.pt/play/p4234/pros-e-contras

   

Londres

As cidade de Londres e de Coimbra parecem incomparáveis. Na verdade, têm:

1) Dimensão muito distinta;
2) Realidades muito distintas: Londres é uma das capitais europeias por excelência;
3) Atividade e competência na sua gestão também muito distintas.

Então o que há a dizer?
Londres, apesar de tudo isto, da visibilidade, da dimensão, etc., aposta fortemente na capacidade de instalar empresas, atrair empreendedores, mostrar que se prepararam para o investimento, que pensam nele, que o desejam… investem, têm programas específicos, não atuam com a barriga cheia, nem como um Lord que tem tudo… apostam no futuro, com humildade, com vontade de se renovarem…

Comparem com Coimbra, a cidade que já quis ser capital de tudo, que se comporta como um Aristocrata falido.

O London Invest ajudou, só em 2016, quase 300 empresas internacionais a instalar-se em Londres. Compare com COIMBRA.

Veja o site: http://business.london/invest

Veja o Guia de atração de investimento: http://files.londonandpartners.com/…/london-setting-up-guid…

Custa aprender?

Nota: muito do que aqui está definido era algo que pretendia fazer com o Invest-Centro, em 2012. Um programa que tentei lançar mas que foi sabotado pelo Governo da altura.

Link: https://www.facebook.com/jnorbertopires/videos/vb.1437371018/3071406110944/?type=3

Uma vida que ardeu, uma esperança que é necessário reconstruir

Oliveira do Hospital ardeu depois de Pedrógão. Morreram muitas pessoas, várias famílias ficaram destruídas e isso nunca ficará bem e nunca se resolverá. São marcas que ficam para a vida toda, são memórias que voltam, de tempos a tempos, e atormentam.

O que ardeu foi praticamente tudo. Ardeu a floresta e espaço verde de lazer. Na verdade, o verde praticamente desapareceu.

(9º episódio do programa “E se…”, um programa que faço para o COIMBRA CANAL, com a realização de Rijo Madeira)

Arderam as empresas e o emprego de muita gente. Depois das mortes, este é o drama mais significativo.
Os custos associados a estes incêndios medem-se em vidas perdidas, famílias destruídas, floresta perdida, negócios arrasados e um efeito muito significativo na esperança num futuro melhor. De tudo, apesar de certas coisas não terem solução, o mais difícil de recuperar é o ânimo necessário recomeçar tudo de novo. Esse é o maior custo, porque apesar de tudo a vida continua, e aquele aspeto que merece uma atenção muito especial.

Os incêndios deste verão mostram um país desorganizado e impreparado para estes eventos naturais. O “E se…” quis mostrar essa realidade, deixando claro que é nossa obrigação garantir que vamos construir um país que estará preparado e é solidário com quem é atingido pela calamidade. E essa é uma resolução que todos temos de tomar e realizar.
Exige-se que o Governo e as entidades regionais percebam que esse processo de reconstrução exige incentivos muito significativos, de pelo menos 85%. Eu diria que o país tem a obrigação de apoiar quem perdeu tudo e quer renascer, produzir e criar emprego.

Ouvimos os empresários que nos falavam de uma discriminação negativa de Oliveira do Hospital, referindo que o apoio prometido pelo Governo teria aqui um incentivo (70%) menor do que em Pedrógão (85%). Não percebemos a discriminação, nem a aceitámos. Aliás, consideramos que os incentivos deveriam ser até superiores a 85% nos dois locais, pois estes incêndios mostraram também uma completa falência do Estado e dos serviços de proteção civil.
Tem a palavra o Governo e a CCDRC.

Esperamos que o Senhor Presidente da República esteja atento ao que está a acontecer e atue no sentido de acelerar os apoios e garantir que se efetuam com a dimensão necessária.

Apresentação em vídeo: INDÚSTRIA 4.0 e IMPACTO SOCIAL

Este vídeo faz parte de uma apresentação com o mesmo nome sobre a Indústria 4.0 e a necessidade de pensar os impactos sociais, nomeadamente a pressão no emprego e nos salários. para além dos slides da apresentação, o vídeo contém imagens de vídeos públicos da GTAI (German Trade and Invest), da Volkswagen e da Intel, e que foram usadas para ilustrar conceitos associados à Indústria 4.0.

Ver mais em: https://www.jnorbertopires.pt/2017/11/16/industria-4-0-as-oportunidades-os-desafios-e-o-impacto-social/

Indústria 4.0: As oportunidades, os desafios e o impacto social

A Associação de Consultores de Investimento e Inovação de Portugal organizou em Lisboa, no Auditório do Banco MillenniumBCP, o 1º Congresso de Consultores, no qual tive o enorme prazer de participar. Apresentei um tema que me tem preocupado nos últimos tempos: o impacto social das transformações tecnológicas que estamos a observar e que, genericamente, designamos como 4ª revolução industrial.

A minha apresentação faz uma breve revisão das várias transformações tecnológicas que verificamos desde a 1ª revolução industrial (1740) até aos dias de hoje. São cerca 277 anos vertiginosos, que nos conduziram de uma economia rural até a um mundo que caminha a passas largos para a total digitalização, para os sistemas embebidos que procuram ligar-se em rede e oferecer serviços avançados (sistemas ciber-físicos), para as máquinas com capacidades cognitivas, para a distribuição da capacidade de processamento e tomada de decisão para os vários elementos de um sistema (descentralização e internet das coisas), etc.

No final alerto para o facto de as últimas transformações terem sido muito rápidas e difíceis de acompanhar. Na verdade, desde a introdução dos microprocessadores, decorrentes da invenção do transístor de silício, passaram poucos mais de 47 anos. A aceleração dos últimos 5-10 anos tem sido vertiginosa, conduzindo a alterações tecnológicas que, apesar das grandes vantagens, têm colocado uma enorme pressão no emprego e nos salários. A Alemanha, por exemplo, está a investir cerca de 40 mil milhões de euros por ano na Indústria 4.0 (até 2020, aumentando para 60 mil milhões por anos de 2020 a 2025), num programa nacional muito ambicioso que pretende ter, até 2025, perto de 100% de digitalização na indústria, 13% de redução de custos, 18% de melhoria na eficiências, etc.

 

 

O objetivo da minha apresentação não é o de recomendar parar ou desacelerar o desenvolvimento tecnológico. Isso seria impossível (seria como tentar para as ondas do mar com as mãos) e totalmente indesejável, mas antes alertar para a necessidade de pensar nos aspetos sociais, pois a velocidade a que têm ocorrido não dará tempo aos setores e pessoas menos competitivos de acomodarem, sem enormes danos, os respetivos impactos.

 

LINK para apresentação em vídeo.

 

 

 

 

Demonstração: TCP/IP server and Robot Studio

Este vídeo demonstra a utilização de uma aplicação remota muito simples usada para controlar a operação de um robô industrial ABB. A aplicação faz chamadas TCP/IP a um servidor instalado no robô e pode ser usado com um robô real ou com um modelo em Robot Studio. A demonstração deste vídeo é feita com um modelo em Robot Studio.

This video shows how we control an application running on an ABB robot using a TCP/IP server. The server works on any controller, including any controller used with a Robot Studio model.

I Congresso Nacional de Consultores

I Congresso Nacional de Consultores

Realiza-se no próximo dia 16 de Novembro o I Congresso Nacional de Consultores. O local do evento é o Auditório do MillenniumBCP em Lisboa (Rua do Ouro, 130, Lisboa).

Pode encontrar mais detalhe sobre o evento no programa abaixo, bem como nos seguintes endereços na internet:

Pessoalmente participarei na 2º sessão dedicada a uma Visão para 2030, com uma comunicação intitulada “Indústria 4.0: as oportunidades, os desafios e o impacto social“.

PARTICIPE.